Garota

Amanda Inácio, mas você pode chamar de Am. Não se atreva a me chamar de amandinha que vai ser a última coisa que você vai dizer na vida. Vinte e poucos anos. Porto Alegre-RS.
Se definir é uma tarefa difícil para qualquer um, mas eu tenho certeza de que é um pouco mais complicado comigo. Sou o tipo de pessoa que pode ser considerada mutável, portanto nem eu sei ao certo quem eu sou de verdade.

Sei que amo ler, detesto matemática e curso Direito, Letras, Moda, Letras. Sei que amo minha faculdade e pretendo ser uma professora de literatura para o ensino médio. Um dia. Isso se eu não mudar de ideia no meio do caminho e começar a cursar Publicidade (mudei de ideia, agora quero voltar para o curso de Moda).

Sei também que não gosto de ficar atrás das câmeras. Sei que gosto de atenção e sou louca por um palco ou um microfone. Sei que penso melhor quando escrevo, mas aprendo ouvindo. Sei que só acordo mal-humorada nas segundas-feiras e que fico insuportável quando estou com fome. Sei que minha psicóloga não me entende muito bem e que minha psiquiatra não se importa muito.

Sei que não sou normal, mas também sei que não sou maluca. Estudo por que gosto e trabalho por que preciso. Minha mente é artística e enxergo tudo com uma beleza que as pessoas não podem ver – muito embora em diversas vezes seja uma beleza triste. Sou do teatro, da música, do desenho, da fotografia, das letras. Só não sei dançar aprendi a dançar salsa.

Uma boêmia capitalista. Afinal, o Diabo veste Prada. Sei que sou filha de Hermes, que nasci no Distrito 4, que minha mãe é bruxa e estudei em Hogwarts onde fui apanhadora do time de quadribol da Lufa-Lufa (quem eu quero enganar?). Sei que já fui atacada por um cérbero e que já voei nas costas de um dragão Olho de Opala, mas gosto mesmo é do Negro das Ilhas Hébridas. Sei que já estive na reserva de dragões da Romênia e que um bruxo que trabalha lá é lindo de morrer. Sei que caço demônios no meu tempo livre e namoro um menino chamado Jace, mas já me apaixonei por muitos outros… Sei que amei conhecer Paris e cada um de seus incríveis cinemas com uma amiga chamada Anna e seu namorado, St. Clair.

Sei que confundo realidade com fantasia e por alguma razão a parte mais interessante da minha vida aconteceu somente na minha cabeça. Mas isso não faz com que seja menos incrível.

1/2 francesa, 1/2 indiana, mas nascida no Brasil. Apenas mais uma garota de vinte e poucos anos.

Amanda Inácio, mas você pode chamar de Am. Não se atreva a me chamar de amandinha que vai ser a última coisa que você vai dizer na vida. Vinte e poucos anos. Porto Alegre-RS.
Se definir é uma tarefa difícil para qualquer um, mas eu tenho certeza de que é um pouco mais complicado comigo. Sou o tipo de pessoa que pode ser considerada mutável, portanto nem eu sei ao certo quem eu sou de verdade.

Sei que amo ler, detesto matemática e curso Direito, Letras, Moda, Letras. Sei que amo minha faculdade e pretendo ser uma professora de literatura para o ensino médio. Um dia. Isso se eu não mudar de ideia no meio do caminho e começar a cursar Publicidade.

Sei também que não gosto de ficar atrás das câmeras. Sei que gosto de atenção e sou louca por um palco ou um microfone. Sei que penso melhor quando escrevo, mas aprendo ouvindo. Sei que só acordo mal-humorada nas segundas-feiras e que fico insuportável quando estou com fome. Sei que minha psicóloga não me entende muito bem e que minha psiquiatra não se importa muito.

Sei que não sou normal, mas também sei que não sou maluca. Estudo por que gosto e trabalho por que preciso. Minha mente é artística e enxergo tudo com uma beleza que as pessoas não podem ver – muito embora em diversas vezes seja uma beleza triste. Sou do teatro, da música, do desenho, da fotografia, das letras. Só não sei dançar.

Uma boêmia capitalista. Afinal, o Diabo veste Prada. Sei que sou filha de Hermes, que nasci no Distrito 4, que minha mãe é bruxa e estudei em Hogwarts onde fui apanhadora do time de quadribol da Lufa-Lufa (quem eu quero enganar?). Sei que já fui atacada por um cérbero e que já voei nas costas de um dragão Olho de Opala, mas gosto mesmo é do Negro das Ilhas Hébridas. Sei que já estive na reserva de dragões da Romênia e que um bruxo que trabalha lá é lindo de morrer. Sei que caço demônios no meu tempo livre e namoro um menino chamado Jace, mas já me apaixonei por muitos outros… Sei que amei conhecer Paris e cada um de seus incríveis cinemas com uma amiga chamada Anna e seu namorado, St. Clair.

Sei que confundo realidade com fantasia e por alguma razão a parte mais interessante da minha vida aconteceu somente na minha cabeça. Mas isso não faz com que seja menos incrível.

1/2 francesa, 1/2 indiana, mas nascida no Brasil. Apenas mais uma garota de vinte e poucos anos.